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Categoria: Atualidades

COMO OS HÁBITOS SE FORMAM

Segundo o livro “O Poder do Hábito”, escrito por Charles Duhigg, os hábitos são construídos a partir de uma sequência organizada em três etapas: Uma deixa (ou gatilho mental)Uma rotinaUma recompensa Toda vez que nosso cérebro reconhece uma determinada deixa, ou gatilho mental, há um disparo interno que nos faz movimentar em direção a uma rotina, que é o hábito propriamente dito. Ao final desta rotina, se experimentarmos uma recompensa pelo esforço empreendido, estaremos validando esse esforço como “justificável” e sinalizando que da próxima vez que percebermos o mesmo gatilho (ou deixa), estaremos prontos para nos submetermos à mesma rotina. Sempre que percorremos esse ciclo, também conhecido como “looping”, validamos o hábito ao longo do tempo, estabelecendo um modo mecânico de reação. E isso é bom, pois o nosso cérebro usa essa estratégia para economizar energia com a tomada de decisões – cerca de 30 a 40% do que fazemos ao longo do dia é em modo automático/mecânico (através dos hábitos). O problema se estabelece quando esse hábito não é saudável e traz consequências questionáveis e perigosas, recebendo o nome de vício. Para se alterar um hábito percebido, ou julgado, como ruim, a atenção deve se concentrar na etapa da rotina, trocando-a por alguma ação mais saudável sempre que o gatilho se manifestar. Para a criação consciente de um novo hábito, a atenção deve ser colocada no gatilho e na recompensa. Se, por exemplo, você quiser criar o hábito de fazer atividade física, mesmo depois de um dia cheio de trabalho em casa (especialmente neste momento de recomendação para afastamento social), experimente colocar o seu despertador – que vai te apontar o término da sua jornada de trabalho – dentro do seu par de tênis, longe de você, de modo que você tenha que se levantar do seu posto de trabalho. Quando o alarme soar, indicando o final da sua jornada, ao se levantar e desligá-lo você já terá em mãos o seu par de tênis, funcionando como um gatilho para te colocar em prontidão para se trocar e iniciar os seus exercícios. Ao final das atividades, permita-se ser recompensado por algo que te ofereça prazer e possa reforçar o sentimento de que a rotina (exercícios físicos) valeu a pena. Da mesma maneira, se você quiser desenvolver o hábito de se sentar para estudar, procure criar um gatilho mental (uma deixa) que coloque seu corpo e mente preparados para aquela tarefa. Eu, por exemplo, me acostumei (criei a deixa) a tomar uma generosa xícara de café com canela, sem açúcar, sempre que vou começar a estudar (ou escrever). Esse gatilho dispara em mim o estado de alerta para o que vem a seguir (nesse caso, duplamente, por causa do café… hahaha). Entro em estado de fluxo, trabalhando segundo a técnica Pomodoro, e ao final do objetivo estabelecido (meta cumprida) eu me presenteio com alguma recompensa. Você pode usar qualquer coisa… Um episódio de sua série favorita no streaming, um pedaço de chocolate, ou, se você for mais fitness, pode ser uma porção de brócolis. O importante é reconhecer e validar o esforço. Mas é preciso perseverar, pois especialistas da neurociência apontam que um novo hábito começa a se estabelecer, em média, a partir do 21º dia de prática diária. Talvez seja por isso que a maioria das pessoas abandona a academia nas duas primeiras semanas… ‘Bora então prestar atenção em como formamos nossos hábitos?

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HABILIDADES PARA O NOVO MUNDO

O mundo que nos cerca muda constantemente, assim como nós, que também mudamos. O convívio entre o velho e o novo é frequente e nos desafia a evoluir junto com as mudanças. No aspecto global, já passamos por várias transformações e revoluções, e nossos hábitos, comportamentos e posicionamentos são convocados a serem revistos para nos prepararem para os novos desafios e olhares. Num mundo globalizado, com um fluxo enorme e acelerado de informações, se não revisarmos nossas respostas acabaremos criando uma desconexão, com consequente perda de espaço, com o mundo do trabalho. Para nos mantermos como profissionais relevantes e interessantes para o mercado, mais do que nunca, tornou-se importante desenvolvermos uma postura de constante reflexão e aprendizado, uma postura de evolução, também chamada de Lifelong Learning. Porém, não são apenas as pessoas que precisam rever suas posturas e respostas a todas as transformações que as cercam. As organizações também precisam fazê-lo. Se não se adaptarem às mudanças, elas também se desconectarão do que o mercado está comunicando e pedindo, colocando sua sobrevivência e longevidade em risco. Essas adaptações estão exigindo respostas voltadas para as pessoas, e, com isso, o reconhecimento e a aplicação das Soft Skills estão com crescente visibilidade no mercado de trabalho. A modernização e o desenvolvimento das organizações estão diretamente correlacionados com a necessidade de profissionais que integrem conhecimento técnico e capacidade de empatia, cooperação e resiliência emocional na resolução de problemas. O novo mercado exige um repertório mais amplo, com mais habilidades especiais (soft skills) além daquelas técnicas (hard skills), capazes de nos tornarem seres humanos melhores, mais sensíveis, colaborativos e felizes. Não por acaso, em 2015, duas das principais organizações americanas dedicadas ao desenvolvimento do ensino publicaram materiais oficiais ressaltando a importância do trabalho com os 4 C’s (do inglês: Pensamento Crítico, Comunicação, Colaboração e Criatividade) dentro das salas de aula, como forma de preparar a juventude para os desafios da sociedade global do século XXI. A Associação Nacional de Educação (NEA) publicou o Guia Preparing 21st Century Students for a Global Society: An Educator’s Guide to the “Four Cs”, e o Centro de Redesenho de Currículo (CCR) publicou o estudo Skills for the 21st Century: What Should Students Learn?. Mas afinal, o que são Soft Skills? Soft skills são as competências associadas à personalidade e ao comportamento do sujeito. Envolvem aptidões mentais, emocionais e sociais. Podemos dizer que são habilidades subjetivas, pois nascem e se desenvolvem de acordo com as experiências, cultura, criação, educação e visão de mundo de cada pessoa, entre outros fatores. Relacionar-se é premissa das Soft Skills. E estas, uma vez reconhecidas e trabalhadas, também afetam os relacionamentos no ambiente de trabalho, que, por consequência, influenciam na produtividade das equipes. As Soft Skills são preciosas habilidades relacionadas, por exemplo, à inteligência emocional, à capacidade de compreensão e ao trabalho em equipe. Em 2018 o site G1 publicou que um levantamento da Page Personnel apontou que 90% dos colaboradores são desligados das empresas por conduta inesperada ou inapropriada, ou seja, por baixa utilização ou inexistência das Soft Skills, ainda que tenham sido contratados por causa de apreciáveis Hard Skills (as habilidades técnicas de cada profissão). De forma corroborativa, já em 2015, Claudio Fernández-Aráoz, consultor sênior da Egon Zehnder, dizia: “é um fato bem conhecido que as habilidades sociais são a chave para o sucesso na maioria dos cargos profissionais, gerenciais e de liderança. Enquanto o QI fará com que você seja contratado, a Inteligência Emocional (EI) fará com que você seja promovido, e a falta de EI fará com que você seja demitido”. Reconhecer e desenvolver as nossas Soft Skills é um convite à evolução, à transformação de nós mesmos e de nossas habilidades para que continuemos nos preparando para os processos de mudanças inerentes ao progresso da humanidade. O resultado disso é criar em nós a capacidade de encontrarmos nossa melhor versão em todas as áreas de nossa vida.

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DETOX DIGITAL

Se você sofre de ansiedade e acha que não tem tempo para estudar, trabalhar e fazer tudo o que precisa, então talvez a causa e a solução para essa dor possam estar mais próximas do que você imagina. Segundo uma famosa pesquisa da USP de 2014: 20% dos usuários brasileiros de smartphones são declaradamente viciados em internet;70% das pessoas que trabalham diante de uma tela de computador apresentam sintomas desconfortáveis como olho seco, dor de cabeça e dificuldade para visualizar objetos próximos. O relatório Global Digital, de 2018, traz outros dados importantes: O brasileiro gasta diariamente, em média, 9h14min navegando na internet;Em redes sociais são mais ou menos 3,5h por dia. Isso mostra um enorme isolamento da nossa parte em relação ao mundo real. A busca incessante por atualização das redes sociais cria em nós um vazio que pode se estender para quadros de ansiedade e depressão. Além disso, o eterno “estar online” acaba criando uma desconexão temporal, a que eu chamo de Síndrome do t+1, que aparece quando estamos de corpo presente em uma determinada situação e a nossa mente e a nossa atenção estão em outro lugar, ou no próximo compromisso a ser cumprido. Sem falar na quantidade enorme de tempo desperdiçado! Justo por nós que tanto reclamamos que não temos tempo para nada… Lembra-se das 3,5 horas de navegação diária em redes sociais? Obviamente, os casos mais graves de “dependência digital” devem ser acompanhados por especialistas médicos e psicólogos, mas nas situações mais brandas, uma solução bastante eficaz pode ser você se submeter a um DETOX DIGITAL. Isso mesmo! Uma desintoxicação digital. Por isso eu relacionei onze passos para você seguir e conseguir de “desintoxicar”: Busque momentos solitários e individuais, e aprenda a valorizá-los. Você pode começar com a atenção plena em você enquanto toma o seu banho. Exercite a autoconsciência através da respiração. Dedique tempos regulares ao longo do dia para você simplesmente parar, fechar os olhos e respirar longa e profundamente. Isso faz baixar os batimentos e funciona como uma âncora, te reconectando com o presente. Adote objetivos claros e definidos que possam te fornecer um norte a ser perseguido. Faça uma coisa de cada vez. A eficiência do estado de multitarefa é um mito. Em média gasta-se 25% a mais de tempo quando se faz muitas coisas simultaneamente. Determine um horário limite para desligar o celular à noite. O ideal é que seja no mínimo 30 minutos antes de dormir, de maneira a permitir um sono de boa qualidade. Ignore seu smartphone enquanto estiver com outras pessoas, seja numa reunião, numa aula, numa mesa de restaurante ou numa roda de amigos. Lembra-se da Síndrome do t+1?. Não se permita comer em frente ao computador, ou levar o smartphone para a mesa de refeição. Bloqueie todas as notificações de seu celular. Mantenha-o no silencioso e deixe o modo de vibração apenas para chamadas. Estabeleça três janelas de tempo, de 20 a 30 minutos, para navegar na internet por lazer, incluindo redes sociais. Pode ser uma de manhã, uma à tarde e outra à noite. Saia de todos os grupos de WhatsApp possíveis, e esforce-se para não entrar em outros sem um critério definido e objetivo claro. Utilize a tecnologia a seu favor. Utilize aplicativos e programas que possam bloquear ou restringir o uso e a navegação na internet, para te ajudar a se manter no controle. Diante desses onze passos você poderá até ficar um pouco assustado, pois normalmente exigirá muito esforço da sua parte, afinal, tratam-se de mudanças de hábitos. Você vai sofrer um pouco no início, e mais um pouco no decorrer do tempo, mas se perseverar, aos poucos vai conseguir baixar a ansiedade “por achar que está perdendo alguma coisa” e conseguirá se reeducar. E a recompensa por todo esse esforço virá na forma de liberdade para produzir e estudar mais, para ficar mais tempo com quem é importante, para caminhar em direção aos seus sonhos e metas. Você também vai conquistar a sensação tranquila do dever cumprido. E isso… Não tem preço.

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