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Categoria: Gestão do Tempo

REFINE SEU TOMATE

A técnica Pomodoro é uma técnica de produtividade, que inclusive pode ser aplicada com bastante sucesso também nos estudos, criada nos anos 1980 por um italiano chamado Francesco Cirillo, e foi assim batizada (Pomodoro = tomate em italiano) porque ele usava um relógio gastronômico em forma de tomate para realizar seus testes. Ele descobriu que se tornava mais produtivo quando dividia o seu esforço concentrado (trabalho mono tarefa) em blocos de tempos definidos, seguidos de pequenos prazos de descanso passivo. Os seus testes mostraram para ele que os melhores resultados vieram após ele utilizar a relação 25/5 minutos, ou seja, 25 minutos de atenção exclusiva a um determinado assunto ou tarefa, seguidos de um pequeno descanso de 5 minutos. Ele também descobriu que após o quarto bloco de 25 minutos concentrados, o descanso deveria ser um pouco maior, com cerca de 20 a 30 minutos. Dessa forma ele conseguia manter a sua produtividade com alto rendimento porque o nível da sua atenção se mantinha de alta qualidade, não fazendo com que ele perdesse desempenho por cansaço mental ou desatenção. “Contraintuitivamente, dividir as tarefas, ou os estudos, em pequenos blocos de atenção concentrada, separados por pequenos momentos de descanso, lhe fará render mais, e não, como normalmente se poderia pensar, perder tempo.” Até aqui, nenhuma novidade. A maioria das pessoas, inclusive você que está lendo este texto agora, já deve ter esse conhecimento. Então, a seguir, vou te passar algumas dicas que, se aplicadas, vão refinar o uso do seu Pomodoro, te ajudando a ter resultados ainda mais efetivos. Preferencialmente você deve fazer coisas que não exijam o mesmo nível de energia e atenção aplicadas no seu ciclo de 25 minutos. Procure coisas diametralmente opostas. Evite aqui navegação na internet e procure se movimentar, levantando-se da cadeira, olhando pela janela e se alongando um pouco. Aqui, em função do maior tempo, você pode checar seus e-mails, dar uma olhada em algum vídeo no YouTube, ou simplesmente relaxar numa breve sonequinha, que é a minha opção preferida. Mas a regra permanece – quanto menos energia e concentração você gastar aqui, melhor será sua segunda rodada de Pomodoros. Para considerar um Pomodoro como válido, recomendo que você use, ativa e conscientemente, no mínimo 80% do tempo padrão, ou seja, 20 minutos. Isto significa que se você for interrompido, por qualquer motivo, antes dos 20 minutos, você deve desconsiderar o Pomodoro e recomeçá-lo novamente, do zero. Desta forma torna-se muito importante que você crie estratégias para bloquear as possíveis distrações no seu ambiente de estudos. Caso você termine o estudo do assunto planejado antes dos 25 minutos (e depois dos 20), você deve usar o tempo restante para fazer uma revisão do que foi visto ou trabalhado. É importante ter em mente que a técnica Pomodoro, sozinha, não vai te garantir a efetividade nas suas tarefas ou estudos. É preciso que você tenha um bom planejamento e consiga também criar tempo livre para melhor aproveitar os Pomodoros. Aqui é muito importante que você tenha conhecimento sobre o seu tempo disponível (natural ou criado, segundo o que foi explicado no item anterior) e a quantidade de tempo total requerida (quantidade de Pomodoros demandada) para executar suas tarefas ou realizar seus estudos. A técnica foi criada em meados de 1980 para ajudar nos resultados de produtividade, e tem sido utilizada desde então por muitas pessoas ao redor do mundo, em vários contextos. Sou um defensor da sua estrutura básica e poderosa, resultante da combinação de tempos de dedicação atenciosa seguidos de tempos menores de descanso, mas não quer dizer que ela não possa ser alterada por alguma demanda justificável. Em determinadas situações, algumas tarefas ou matérias vão exigir mais tempo de dedicação, o que poderia ser prejudicado pelo uso rigoroso dos blocos de 25 minutos. Neste caso, sem prejuízo algum, a melhor solução seria utilizar dois blocos consecutivos de 25 minutos, perfazendo um total de 50 minutos, seguidos de um descanso de 10. Mas cuidado para não tornar essa exceção uma regra, ok? Em princípio pode ser usado um relógio comum, ou mesmo um celular, para marcar os seus blocos de tempo (e ser avisado disso). Porém, isso pode ser trabalhoso e despertar em você a curiosidade para consultar o andamento do tempo a todo instante (gerando aquela ansiedade desnecessária). Assim, eu gosto de recomendar que se busquem plug-ins ou APP’s que, além de organizarem os blocos de tempo, te permitem bloquear sites que não devem/podem ser consultados durante a jornada de trabalho ou estudos (especialmente as redes sociais).

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ENCARE O TRABALHO DIFÍCIL

Em um outro texto aqui no blog eu já expliquei o que é, e como se manifesta, a procrastinação. Agora que você foi lá, leu e entendeu, e já sabe identificá-la, vou te ensinar 3 passos que vão te ajudar a combatê-la. Passo 1 – Ter clareza Diante da dificuldade de se iniciar, ou manter, uma rotina de tarefas ou estudos, o primeiro passo é criar consciência e ter clareza sobre a “tarefa” a ser enfrentada. Então, se estiver nessa situação, pergunte-se: ⦁ O que eu preciso fazer ou estudar?⦁ Por que eu não gosto de fazer ou estudar essa tarefa ou matéria?⦁ O que eu perco se eu não fizer ou estudar essa tarefa ou matéria?⦁ O que eu ganho se eu fizer ou estudar essa tarefa ou matéria?⦁ Estou usando um método de trabalho ou estudo adequado? Passo 2 – Mentalizar Depois de ter desenvolvido consciência e presença sobre o que deve ser feito, o próximo passo é mentalizar o estado futuro que será alcançado. Assim, remova as distrações do seu ambiente de trabalho ou estudos, feche os olhos e: ⦁ Pense numa coisa, ou situação, que te deixe muito feliz;⦁ Respire profunda e calmamente por 5 vezes;⦁ Se envolva na emoção da felicidade do primeiro item e se veja realizando a tarefa, ou estudando a matéria, com o máximo de detalhes possíveis;⦁ Sinta a emoção de ter concluído a tarefa ou aprendido o assunto;⦁ Sinta a emoção de ter aplicado o que acabou de concluir;⦁ Sinta a emoção de ter conseguido o reconhecimento ou a sua aprovação. Adicionalmente você também pode criar uma frase de efeito (como um mantra, ou um grito de guerra) para ser utilizada em momentos de dispersão, de maneira a te reconduzir de volta aos trilhos. O minha frase preferida é, na verdade, uma pergunta: O QUE ESTOU FAZENDO AGORA ME LEVA PARA MAIS PERTO DA MINHA META OU ME MANTÉM DISTRAÍDO E AFASTADO DELA? (Fique à vontade para utilizá-la, se quiser…) Passo 3 – Realizar com inteligência Depois de ter preparado a sua parte emocional e psicológica para “atacar” a sua rotina de trabalho ou estudos, importa agora investir o seu tempo, sua energia e seu dinheiro com inteligência. Para expandir e retirar o máximo do seu potencial, não basta apenas sentar a “bunda na cadeira” por horas a fio sem uma estratégia. É preciso que você: ⦁ Planeje a sua agenda semanal. Sim. Sua agenda semanal, e não a diária, e há um motivo para isso. ⦁ Utilize alguma técnica de produtividade para te ajudar a aproveitar melhor o seu tempo. Eu uso, e recomendo, a técnica Pomodoro. ⦁ Utilize uma ferramenta fácil e intuitiva que te ajude a gerenciar o avanço, ou uma eventual estagnação, do seu progresso em direção às suas metas. ⦁ Utilize técnicas de estudo, leitura, memorização e revisão adequadas e efetivas. Para terminar, vou deixar com você algumas dicas adicionais para te ajudar a combater a procrastinação: ⦁ Procure começar a meditar, para acalmar a sua ansiedade e te dar consciência e presença para o que realmente importa. Nesse caso eu sugiro o Mindfullness. ⦁ Analise e ajuste seus hábitos. Eles podem te ajudar (virtudes) ou te atrapalhar (vícios). ⦁ Crie um ritual para sair, e se manter fora, da cama de manhã cedo, e não desperdiçar tempo precioso. ⦁ Peça ajuda para alguém te cobrar satisfação de como andam suas tarefas ou os seus estudos. Progredindo ou estagnado? ⦁ Eduque e discipline o uso de internet (redes sociais) e TV. ⦁ Utilize o senso de urgência e diminua seus prazos pela metade. ⦁ Mantenha o equilíbrio nas outras áreas da sua vida além dos estudos (amizades, relacionamentos, família, saúde, hobbies, sono, alimentação, …). Se você se esforçar para aplicar todas essas dicas, fatalmente se tornará uma pessoa altamente produtiva, que, além de entregar resultados consistentes, desperdiçará muito menos tempo e energia, utilizando-os para o que for mais importante.

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PARE DE EMPURRAR COM A BARRIGA E SIMPLESMENTE COMECE

Você já deve saber que as únicas chances de se conseguir progresso e prosperidade de forma lícita (sem esquemas, maracutaias, propinas, etc) é estudando e trabalhando. E para se estudar, por exemplo, é fundamental que se consiga ler, e muito…! Mas se nós sabemos que estudar e trabalhar são imprescindíveis para progredir, inclusive do ponto de vista moral, por que resistimos tanto em continuar e, às vezes, até em começar? Por que às vezes parece ser uma tarefa grande demais para nossos ombros? Porque é da natureza humana a busca pelo caminho mais fácil, que poupe mais energia. Isso está no nosso sentido de conservação, que nos acompanha desde os primeiros dias da humanidade nesse planeta. Então, querer o resultado mais fácil, que está na nossa natureza primitiva, às vezes nos faz também querer antecipar os benefícios que teríamos lá no futuro já para o presente. E é aí que o problema se estabelece. Deixa eu explicar. “O EU DO PRESENTE, diante de uma tarefa importante, mas que trará resultados sólidos apenas num futuro próximo para o EU DO FUTURO, se sente desestimulado a iniciar e a cumprir essa tarefa quando percebe que pode antecipar os prazeres oferecidos por outra tarefa concorrente já no presente.” Exemplo: o EU DO PRESENTE tem que estudar várias páginas de uma determinada matéria para ter um bom resultado e ser aprovado num determinado concurso, mas se sente desestimulado a iniciar porque viu que hoje (justo hoje!!!) tem aquela partida tão esperada do seu time favorito. Então ele decide assistir ao jogo e deixar o estudo para mais tarde, antecipando o prazer proporcionado pela tarefa concorrente (e relativamente menos importante) para o PRESENTE, prejudicando o resultado do EU DO FUTURO (aprovação no concurso). Essa antecipação de recompensa resulta no que conhecemos como “empurrar com a barriga” a tarefa mais importante, e normalmente mais desafiadora. Outro nome que se dá a esse exercício de “empurrar” é PROCRASTINAR. Procrastinar faz parte da natureza humana. Todos nós procrastinamos. Inclusive eu que estou escrevendo esse texto. O problema maior é quando isso se torna um hábito e acaba por prejudicar nossos projetos, metas e sonhos… continue lendo para entender um pouco mais sobre PROCRASTINAÇÃO. Quais são os tipos de procrastinação? Eles podem ser reunidos nos três tipos gerais descritos a seguir:Consciente ou negociada: quando se negocia consigo mesmo um novo prazo (curto), com benefício para a organização de um fluxo de tarefas. Por impulso: com adiamento sem reflexão, mas com resultado no final. Crônica: com estagnação da evolução, perdendo a vida… Como é a mentalidade (Mindset) de quem procrastina? As principais desculpas para enrolar o início dos estudos são: passadinha na internet e redes sociais, falta de energia, preguiça, falta de tempo e parálise – paralisia por excesso de análise (“demoro a começar porque nunca termino de reunir todos os livros e cadernos, e nunca tenho todas as informações necessárias…”) No mesmo sentido, os três principais fatores que podem nos influenciar a querer realizar ou não uma determinada tarefa, são: Gostar da tarefaGostar da pessoa que demandou a tarefaTer um sistema de crenças (limitantes ou estimulantes) Mas, já que levantei a bola apontando o problema e suas causas, então deixa agora eu indicar um possível analgésico. Os 7 passos individuais contra a procrastinação Crie uma agenda de trabalho ou estudos. Determine a quantidade de trabalho ou estudo diária, e a traduza em termos de Pomodoros. Ajuste seus hábitos. Tenha clareza sobre a tarefa a ser realizada e as consequências de fazer ou não fazer. Bloqueie as interferências. Trabalhe ou estude com inteligência (sabendo dosar a quantidade de esforço e o tempo de dedicação). Acompanhe o desempenho e corrija o rumo, se necessário. Dicas adicionais Boa vontade para estudar ou trabalhar é diretamente proporcional à glicose no sangue, portanto, alimente-se de forma adequada. Mindset produtivo (mentalidade produtiva) também se treina!

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INTELIGÊNCIA PRODUTIVA

Somos seres únicos, com características e habilidades únicas, e por isso temos diferenças. Porém, não temos potencializado essas diferenças no mundo do trabalho corporativo, pelo contrário, geralmente são descartadas ou mal administradas pelos setores de recursos humanos de modo a não observar e relacionar a inteligência certa para o trabalho certo. Somos seres sociais com múltiplas inteligências, tais como a emocional, a intelectual e também a produtiva. A inteligência e a produção são requisitos para nossa sobrevivência, e a produtividade é um comportamento que, quando compreendido, nos transforma, pois desenvolvemos nossas potencialidades. Do ponto de vista do comportamento humano, produzir é a nossa capacidade de fazer as coisas acontecerem. Todas as espécies possuem um diferencial qualquer para sobreviverem, seja sua força, garras, casco, asas ou nadadeiras. Ao homem, frágil em sua natureza, o diferencial para sobreviver é sua inteligência. Saber utilizá-la é o que lhe dá proteção, alimento e abrigo. Utilizar essa inteligência é o mesmo que fazer acontecer. É isto que nos diferencia. Do ponto de vista do capital, produzir é a criação de bens e de serviços para suprir as necessidades do ser humano. Neste caso, produzir para um mundo com pouco mais de 7 bilhões de habitantes, é mais uma questão de sobrevivência do que propriamente de negócios. Entretanto, nem sempre utilizamos nossa habilidade produtiva da melhor maneira. Quando a entendemos como “estarmos meramente ocupados”, acabamos perdendo tempo, saúde e gerando insatisfação. Na maior parte do tempo, nossa produção é reativa, à espera de uma demanda ou um comando. Desta maneira, além de gerar insatisfação, esse comportamento faz com que pessoas adoeçam. Todos têm capacidade de entrega, de gerar resultados, mas somos seres de sentido, ou seja, precisamos de MOTIVO para nos sentirmos realizados. Já pensou em ser produtivo e ser feliz com isso? Há duas diferentes formas de nos posicionarmos em relação à produtividade, e a forma escolhida faz muita diferença na percepção da realização pessoal: ⦁ Produtividade da Era Industrial: aqui a relação é de ordem e cumprimento, alguém fala e você faz. O uso de ferramentas e técnicas direcionam para uma padronização e reprodução. ⦁ Era da Nova Produtividade: além de considerar o mundo VUCA no qual estamos imersos, as soluções são personalizadas. Seu fazer é alinhado ao seu perfil, o que gera prazer e motivação, pois aqui você vê o sentindo (PRAZER, PAIXÃO, MISSÃO). Quando assumimos uma posição proativa e de responsabilidade frente ao sucesso, a realização se torna consequência. Quando assumimos uma posição reativa e passiva frente ao sucesso, a frustração ou insatisfação assume o papel de destaque. Todos têm o mesmo tempo, mas será que você realmente está sendo produtivo com o tempo que tem? A grande maioria das pessoas no mundo não consegue realizar seus sonhos e objetivos porque são reativas, ou seja, esperam uma ordem. E se eu dissesse que é possível ser uma pessoa realizada e feliz simplesmente mudando sua forma de enxergar a vida, vivendo-a de forma a otimizar o uso do seu tempo e melhorar seus resultados, você acreditaria? Pois bem, é possível! Uma pesquisa da Harvard Business Review mostrou que pessoas otimistas e satisfeitas em seus ambientes de trabalho são, em média, 31% mais produtivas!!! Em sentido complementar, pessoas monotarefas (que realizam apenas uma tarefa de cada vez) são cerca de 25% mais produtivas que pessoas multitarefas (que realizam várias tarefas ao mesmo tempo). Duvida? Pois experimente este teste, bem simples, que preparei para você. Em uma folha de papel escreva a seguinte linha, com as letras bem espaçadas entre si: A I 1 A seguir, você vai usar um cronômetro para marcar, e anotar, o tempo do seu teste, que será feito de duas formas: Forma Monotarefa: Você vai completar os dez itens de cada coluna, na sequência, terminando uma coluna inteira para só então passar para a seguinte (A, B, C, D, …, J). Forma Multitarefa: Você vai completar a mesma linha para as três colunas (A, I e 1) para só então passar para a linha seguinte (B, II e 2), até completar 10 linhas. Ao final você vai constatar que, normalmente, o tempo gasto para executar o teste na Forma Monotarefa é menor que o tempo gasto na Forma Multitarefa, e este fator gira em torno dos 25% mencionados na parte de cima do texto. Se você ainda duvidava, agora tem números para te fazerem refletir e acreditar… Todos podem ser mais produtivos para a vida, ser mais produtivos com propósito, gerando valor e entregas, focando no que realmente importa. Basta reeducar sua mentalidade e conhecer e aplicar técnicas adequadas.

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